A bravura das grandes mulheres da humanidade merece ser reconhecida

NOTÍCIA: O que fez Joana d’Arc para mudar rumo de Guerra dos 100 Anos e sorte da França antes de morrer na fogueira

Quando entrou na adolescência, Joana parecia estar com o futuro traçado: sua família havia escolhido um rapaz para se casar com ela.

Mas casar não era exatamente o que esta devota, porém rebelde jovem de 17 anos — filha de uma família modesta de camponeses — tinha em mente.

As vozes divinas que escutava desde os 13 anos haviam dado a ela uma missão mais importante: expulsar os ingleses da França e permitir a coroação do legítimo herdeiro do trono, Carlos 7º.

Como ela havia previsto, sua profecia se cumpriu passo a passo: depois de se apresentar diante do futuro rei de cabelos curtos e vestida de homem, e convencê-lo a deixá-la ir para Orleans, a jovem conseguiu em questão de quatro dias, em maio de 1429, suspender o cerco à cidade que estava há seis meses sitiada.

Joana seguiu avançando. Suas vitórias subsequentes mudaram o rumo da Guerra dos 100 Anos (entre a França e a Inglaterra) a favor da França, abriu caminho para a reunificação do país e tornou possível a coroação de Carlos 7º em Reims, um evento tanto político quanto religioso que estabeleceu seu poder como soberano da França.

COMENTÁRIO, By AULUS EDUARDO SOUZA, CEO EDS:

Ao longo da história, inúmeras mulheres se destacaram por sua coragem, determinação e força de vontade, enfrentando desafios e lutando por seus direitos e pelos direitos de outras pessoas ao seu redor. Essas grandes mulheres são fonte de inspiração para todos nós, e merecem ser homenageadas por suas contribuições para a humanidade.

Uma das primeiras mulheres que vem à mente quando pensamos em bravura é Joana D’Arc, uma camponesa francesa que liderou o exército francês durante a Guerra dos Cem Anos. Apesar de sua falta de experiência militar e do preconceito que enfrentou por ser mulher, Joana D’Arc se destacou pela sua coragem e determinação, inspirando seus soldados e liderando-os à vitória em diversas batalhas.

Outra mulher que merece ser lembrada por sua bravura é Malala Yousafzai, uma ativista paquistanesa pelos direitos das mulheres e pela educação. Malala ganhou destaque internacional aos 15 anos, quando foi baleada na cabeça por talibãs por defender a educação feminina. Apesar do ataque, Malala sobreviveu e continuou a lutar por seus ideais, sendo a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014.

Além dessas duas mulheres, há muitas outras que merecem ser homenageadas por sua bravura e coragem, como a ativista americana Rosa Parks, que se recusou a ceder seu lugar no ônibus para uma pessoa branca, desencadeando o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos; a médica brasileira Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, que dedicou sua vida a cuidar de crianças pobres e vulneráveis; e a escritora britânica J.K. Rowling, que superou a pobreza e a depressão para criar uma das sagas literárias mais populares do mundo.

Essas mulheres nos ensinam que a coragem não tem gênero, idade ou nacionalidade, e que qualquer um pode fazer a diferença se tiver determinação e vontade de lutar por aquilo em que acredita. Elas são exemplos de que é possível superar obstáculos e alcançar grandes conquistas, mesmo em meio a desafios aparentemente intransponíveis.